terça-feira, 22 de junho de 2010

Arquiteto Santiago Calatrava divulga projeto do Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro

Edifício de 12,5 mil m² terá coletores solares móveis na fachada e zona de microclima com espelho d'água em torno do prédio, para reduzir temperatura
Ana Paula Rocha in

O arquiteto espanhol Santiago Calatrava divulgou nesta segunda-feira, 21 de junho, as primeiras imagens do Museu do Amanhã, que será instalado no Píer Mauá, zona portuária do Rio de Janeiro. Inspirado em elementos da Floresta Atlântica, o projeto prevê a construção de um edifício de 12,5 mil m² com coletores solares móveis na fachada. O investimento é estimado em R$ 130 milhões.

Divulgação: Fundação Roberto Marinho
Museu do Amanhã, por Santiago Calatrava

Segundo informações da Fundação Roberto Marinho, o Museu do Amanhã terá dois níveis conectados por rampas. No térreo, ficarão a loja, auditório, restaurante, salas de exposições temporárias e salas de pesquisa e ações educativas, além das áreas administrativas do museu. Já no pavimento superior estarão as salas das exposições permanentes, um belvedere para contemplação da vista e um café.

Santiago Calatrava assina o projeto do Museu do Amanhã, no Rio

O grande destaque do projeto, no entanto, é a parte externa. Na fachada, o prédio terá grandes estruturas dinâmicas, que se movimentam e servem não só para oferecer sombra, mas também para a colocação de placas fotovoltaicas. Dependendo da hora do dia, o edifício pode ter sua aparência exterior alterada, já que os coletores se ajustarão para melhorar a captação de energia solar.

Calatrava também criou um espelho d'água ao redor do prédio, que servirá não só para mimetizar o museu com as águas da Baía de Guanabara, como também para mostrar como funciona um sistema de filtragem da água do mar. Além disso, a água vai gerar um microclima mais ameno em volta do Museu. O projeto ainda aproveita, ao máximo, a ventilação natural e a ventilação cruzada, sempre que possível.

Divulgação: Fundação Roberto Marinho
Estruturas dinâmicas nas laterais do edifício vão melhorar a captação de energia solar

A proposta do museu é criar uma experiência da passagem do hoje para o amanhã em que o presente opera como um portal. Um dos eixos ao longo dos quais se estrutura a construção é o da polaridade entre as ciências cósmicas e as terrestres

O empreendimento é uma iniciativa da Prefeitura do Rio de Janeiro, com realização da Fundação Roberto Marinho, e tem sua inauguração prevista para o segundo semestre de 2012. As obras devem começar no primeiro trimestre de 2011.

Além de Santiago Calatrava, o escritório do arquiteto Ruy Rezende dará suporte ao desenvolvimento e à execução do projeto completo de arquitetura e coordenação dos projetos complementares. O Museu do Amanhã se integra à Praça Mauá e ao Museu de Arte do Rio (MAR), que tem projeto de Bernardes & Jacobsen Arquitetura.

Divulgação: Fundação Roberto Marinho
Museu do Amanhã terá dois pavimentos e cerca de cinco mil m² destinado apenas para áreas expositivas

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